— Vai agora Max! — disse Helena á ele, por cima do barulho das batidas violentas na porta.
— Não, Helena. Eu vou ficar. — disse ele, decidido. Não ia fugir enquanto ela... Não queria pensar nisso.
— Max, você não pode! — repetiu ela, desesperada — Eu não... Eu não quero você envolvido nisso também. Você não tem culpa! — disse ela, depois de respirar fundo.
Max a segurou pelos braços, fitando seu olhar suplicante. Não pode lutar sozinha nessa guerra, pensou ele. Podia sentir o hálito quente e ofegante de Helena em sua bochecha, as mãos se fechando com força em sua camisa. Se ele se aproximasse apenas mais um pouco...
Um estrondo agudo retiniu nos ouvidos de Helena. As velhas dobradiças começavam á ce4der sob o peso dos pés da visita indesejada. Ela tinha um palpite certeiro de que era a tia Marta que batia á porta.
— Vai Max! Só se você se esconder é que... — ela hesitou, reunindo coragem — è que poderemos nos ver de novo.
Max entendeu; ele também queria voltar á vê-la. Relutante, ele permaneceu mais um pouco ao lado dela, pensando se deveria... Não, ele não iria fazer isso. Subiu as escadas correndo e se escondeu no sótão.
Naquele momento, tia Marta colocou a porta abaixo e encontrou Helena esperando por ela, com a mochila nas costas. Ela sacudiu a menina violentamente, xingou-a e disse que estava de castigo para o resto de sua vida. Helena não se importou. Nem com as marcas roxas, nem com os castigos, nem os sermões. Ela chorou, mas não de arrependimento, nem de dor. De outra coisa, que ela nem sabia o que era. Ou pelo menos fingia não saber.
— Não, Helena. Eu vou ficar. — disse ele, decidido. Não ia fugir enquanto ela... Não queria pensar nisso.
— Max, você não pode! — repetiu ela, desesperada — Eu não... Eu não quero você envolvido nisso também. Você não tem culpa! — disse ela, depois de respirar fundo.
Max a segurou pelos braços, fitando seu olhar suplicante. Não pode lutar sozinha nessa guerra, pensou ele. Podia sentir o hálito quente e ofegante de Helena em sua bochecha, as mãos se fechando com força em sua camisa. Se ele se aproximasse apenas mais um pouco...
Um estrondo agudo retiniu nos ouvidos de Helena. As velhas dobradiças começavam á ce4der sob o peso dos pés da visita indesejada. Ela tinha um palpite certeiro de que era a tia Marta que batia á porta.
— Vai Max! Só se você se esconder é que... — ela hesitou, reunindo coragem — è que poderemos nos ver de novo.
Max entendeu; ele também queria voltar á vê-la. Relutante, ele permaneceu mais um pouco ao lado dela, pensando se deveria... Não, ele não iria fazer isso. Subiu as escadas correndo e se escondeu no sótão.
Naquele momento, tia Marta colocou a porta abaixo e encontrou Helena esperando por ela, com a mochila nas costas. Ela sacudiu a menina violentamente, xingou-a e disse que estava de castigo para o resto de sua vida. Helena não se importou. Nem com as marcas roxas, nem com os castigos, nem os sermões. Ela chorou, mas não de arrependimento, nem de dor. De outra coisa, que ela nem sabia o que era. Ou pelo menos fingia não saber.
Copyright 2011. Autoria de Bianca L. Spinola - Todos os direitos reservados. Proibida cópia parcial ou total deste conteúdo sem autorização expressa do autor.