— Bem, não é uma assim tão longa... — disse ela, sentada no sofá junto de Max. — A verdade é que quase ninguém me pergunta... Não sei por onde começar.
Ele ainda continuava sem dizer uma única palavra, com os olhos atentos de interesse. Ela prosseguiu:
— Bem, se você quer tanto saber...
“Minha mãe era descendente de alemães. Loira, com olhos cinzentos. Deveria ter uns 27 anos quando conheceu meu pai, moreno, alto, hispânico, cinco anos mais velho. Se casaram dois anos depois, e eu nasci quando ela tinha 37 anos, e ela...
Helena suspirou, e tentou não chorar. Sem olhar para Max, continuou:
“Meu parto foi difícil, ela era pequena e nasci depois do previsto, maior que deveria e ela acabou morrendo. Não acredito muito nisso, mas foi o que me contaram. Depois disso, Marta foi morar com meu pai, para ajudar a me criar. Sem vida própria, ela resolveu mandar em mim, e tem meu pai na palma das mãos.”
Ela fez uma pausa, deixando Max à se perguntar como seria ter uma vida assim, com tantos luxos e controvérsias.
“Na verdade, acho que ela está interessada no dinheiro do meu pai. Ela também é viúva. Mas meu pai me criou bem. Ele nunca foi mau pai, sempre me guiou e me ensinou tudo o que era preciso saber. Não é um pai ruim, de maneira alguma.”
— Mas e você? — disse ela — Por que está aqui?
— Não é assim tão interessante. — disse ele.
Max se sentia desconfortável, não queria a piedade de Helena. Mas, quem sabe... Talvez isso fizesse com que ela o beijasse.
— É, talvez um dia te conte. — disse ele, abrindo um enorme sorriso satisfatório.
Ele ainda continuava sem dizer uma única palavra, com os olhos atentos de interesse. Ela prosseguiu:
— Bem, se você quer tanto saber...
“Minha mãe era descendente de alemães. Loira, com olhos cinzentos. Deveria ter uns 27 anos quando conheceu meu pai, moreno, alto, hispânico, cinco anos mais velho. Se casaram dois anos depois, e eu nasci quando ela tinha 37 anos, e ela...
Helena suspirou, e tentou não chorar. Sem olhar para Max, continuou:
“Meu parto foi difícil, ela era pequena e nasci depois do previsto, maior que deveria e ela acabou morrendo. Não acredito muito nisso, mas foi o que me contaram. Depois disso, Marta foi morar com meu pai, para ajudar a me criar. Sem vida própria, ela resolveu mandar em mim, e tem meu pai na palma das mãos.”
Ela fez uma pausa, deixando Max à se perguntar como seria ter uma vida assim, com tantos luxos e controvérsias.
“Na verdade, acho que ela está interessada no dinheiro do meu pai. Ela também é viúva. Mas meu pai me criou bem. Ele nunca foi mau pai, sempre me guiou e me ensinou tudo o que era preciso saber. Não é um pai ruim, de maneira alguma.”
— Mas e você? — disse ela — Por que está aqui?
— Não é assim tão interessante. — disse ele.
Max se sentia desconfortável, não queria a piedade de Helena. Mas, quem sabe... Talvez isso fizesse com que ela o beijasse.
— É, talvez um dia te conte. — disse ele, abrindo um enorme sorriso satisfatório.
Copyright 2011. Autoria de Bianca L. Spinola - Todos os direitos reservados. Proibida cópia parcial ou total deste conteúdo sem autorização expressa do autor.